Archive for the 'deli paris' Category

Pura teimosia

12/06/2009

 

Só para provar que sou um sujeito teimoso, resolvi tomar café da manhã na Deli Paris, na segunda-feira passada.

Mesmo depois de um sem-número de insucessos.

E adivinhe? Fora o clássico atendimento péssimo, iniciado por um “O que qué?”, recebi um croissant massudo e parcialmente cru no interior. E a habitual enxurrada de canela no cappuccino.

Será que foi a última vez ou reincidirei no erro?

Eu, o infiel

25/03/2009

 

Já prometi a mim mesmo, não sei quantas vezes, que nunca mais voltaria à Deli Paris, na Vila Madalena.

Até escrevi a promessa aqui no blog, em novembro do ano passado.

E, de lá para cá, juro que a cumpri.

Até hoje, quando minha vocação para a infidelidade comigo mesmo se manifestou.

Deixei minha filha na escola, em Santa Cecília, e dirigi para Pinheiros. No meio do caminho, a promessa (e a necessidade) de um café da manhã.

Ao cruzar Vila Madalena, tive a idéia: e se eu voltasse à Deli Paris? Afinal, aquele croissant…

Lá fui eu para a rua Harmonia.

Estacionei, entrei e fui prontamente atendido. Uau!

Pedi o croissant e… descobri que não tinha. A máquina quebrara. Ai.

Me conformei com um pão com manteiga (pouca e mal distribuída), um cappuccino com canela suficiente para afastar vampiro e um espresso curto que ocupava a xícara até a borda.

Fui para o caixa cabisbaixo, paguei a conta e pedi a nota paulista.

A mesma que já me foi recusada, lá, inúmeras vezes sob os mais variados pretextos.

E adivinhe? O computador também quebrara e a caixa não podia emiti-la.

Culpa da Deli Paris?

Claro que não. Tudo por lá continua igual.

Eu é que tinha que aprender a cumprir o que prometo.

Bem feito, bobo.

Preciso cumprir a promessa

13/11/2008

O croissant da Deli Paris, na rua Harmonia, Vila Madalena, deve estar entre os melhores de São Paulo.

Mas o serviço da Deli Paris, na rua Harmonia, Vila Madalena, certamente é um dos piores da cidade. Talvez o pior.

Conto nos dedos as vezes em que fui lá (dezenas!) e não saí irritado. As vezes em que, ao sair, disse para mim mesmo que não voltaria nunca mais.

Infiel às promessas, volto – e tenho novo dissabor.

Volto porque gosto do croissant. E porque fica no exato meio do caminho entre a escola de minha filha e meu trabalho. Ótimo lugar para um café da manhã.

Só que o café azeda quando tenho que esperar (muito) para ser atendido.

Quando o pedido vem errado ou quando o banheiro está (muito) sujo às 8 da manhã (por quê?).

Quando o atendente é grosseiro ou (muito) distraído ou quando a caixa tenta (de todas as maneiras) não emitir a nota paulista.

Quando o cachorro da mesa vizinha (cujo usuário parece amigo íntimo do garçom) bate o rabo na minha perna. Adoro cachorros, mas não quero um grudado em mim enquanto como. Nem o meu, que está deitado ao meu lado agora (afinal, estou escrevendo, não comendo).

Quando informam erradamente o preço do bufê de café da manhã para criança e você só descobre o correto (que é o dobro) na hora de pagar – e ainda tem que ouvir que a garçonete já tinha se dado conta do erro, mas não foi avisar na mesa para “não atrapalhar” a refeição…

Pois é, ontem descumpri de novo minha promessa e fui tomar meu cappuccino-com-croissant lá.

Mesa imunda. Passei um guardanapo e ele saiu cinza. Fiz meu pedido para o garçom sem uniforme e disfarçado de mano (moletom largo e caído, calça abaixo da linha da cintura, lenço que emulava o gorro).

Chegou o cappuccino, antes da toalha de papel. Pedi a toalha e ela até que não demorou. Claro que eu mesmo tive que arrumá-la.

E o croissant? Esse não chegava. Passou um minuto, passaram dois, passaram dez. Não adiantou repetir o pedido uma, duas, três vezes. O cappuccino, na minha frente, gelava, até se tornar um bom refresco, que não toquei.

Cansei, me levantei e fui embora. Na saída, parei um minuto e relatei o episódio para o chef, que, sortudo, tomava seu café da manhã. Para ele, tudo tinha chegado. Elogiei o croissant (pela lembrança que tinha dele) e reclamei de todo o resto. Prometi a ele que não volto mais.

Vamos ver se agora cumpro.