Já prometi a mim mesmo, não sei quantas vezes, que nunca mais voltaria à Deli Paris, na Vila Madalena.
Até escrevi a promessa aqui no blog, em novembro do ano passado.
E, de lá para cá, juro que a cumpri.
Até hoje, quando minha vocação para a infidelidade comigo mesmo se manifestou.
Deixei minha filha na escola, em Santa Cecília, e dirigi para Pinheiros. No meio do caminho, a promessa (e a necessidade) de um café da manhã.
Ao cruzar Vila Madalena, tive a idéia: e se eu voltasse à Deli Paris? Afinal, aquele croissant…
Lá fui eu para a rua Harmonia.
Estacionei, entrei e fui prontamente atendido. Uau!
Pedi o croissant e… descobri que não tinha. A máquina quebrara. Ai.
Me conformei com um pão com manteiga (pouca e mal distribuída), um cappuccino com canela suficiente para afastar vampiro e um espresso curto que ocupava a xícara até a borda.
Fui para o caixa cabisbaixo, paguei a conta e pedi a nota paulista.
A mesma que já me foi recusada, lá, inúmeras vezes sob os mais variados pretextos.
E adivinhe? O computador também quebrara e a caixa não podia emiti-la.
Culpa da Deli Paris?
Claro que não. Tudo por lá continua igual.
Eu é que tinha que aprender a cumprir o que prometo.
Bem feito, bobo.
25/03/2009 às 16:44
Não posso falar nada da qualidade de lá, pois ele é meu “concorrente”. Porém, posso falar da legislação.
A nota fiscal é obrigatória em qualquer estabelecimento e deve, mesmo com máquina quebrada e sem luz, ser emitida.
Todo negócio devidamente registrado e operando legalmente deve ter um bloco de nota fiscal a mão para ser preenchido na hora.
O número do CPF, em caso de nota paulista, deve ser anotado a mão e depois enviado à receita Federal quando ” a luz voltar” ou ” o computador voltar a funcionar”.
Não vou fazer propaganda, mas na minha loja não sai um bom dia sem nota fiscal… apesar do bom dia ser cortesia.
abs
Flavio
25/03/2009 às 18:14
Flavio,
tudo bem?
Pois é, já briguei muito lá por conta da nota paulista. Uma ou duas vezes consegui que emitissem. Pode ser que tenha sido coincidência, mas houve uma época em que ia lá semanalmente, e semanalmente tinha que insistir para que cumprissem a lei. Nessa época, cheguei até a ouvir uma sugestão do gerente de que voltasse dali a “um ou dois dias” para retirá-la. Enfim, cansei.
Agora, por mais que goste dos croissants de lá, não acho que seja seu concorrente. Seus concorrentes estão num outro plano – de qualidade e de atendimento.
Abraços!
25/03/2009 às 21:15
realmente, essa história de nota é crime, pq vc tem que ter um talão para problemas no computador. Vc deveria parar de ir nesse lugar, definitivamente!
25/03/2009 às 21:42
Fernanda
Na verdade, tem um fundo otimista nessa história toda. A crença de que as coisas vão se resolver. Que os problemas foram fortuitos. Por isso, voltar. Mas claro: chega uma hora em que nem vale mais a pena brigar. Hoje mesmo, quando ouvimos a explicação sobre o computador quebrado, minha mulher e eu rimos um para o outro. Há absurdos que viram folclore – infelizmente.
Quanto ao talão: no seu restaurante mesmo, mais de uma vez recebi nota manual. Porque é isso: cumprir a lei. Algo simples.
Beijos!
26/03/2009 às 10:26
Olá tudo bem?
Você já experimentou o croissant da padaria do hotel Accor na Sena Madureira? Acho muito bom inclusive os brioches.
Abraço
26/03/2009 às 11:29
Ricardo,
tudo bem?
Nunca provei.
Vou atrás!
Abraços!
27/03/2009 às 13:11
Ricardo,
Essa padaria é a Le Fournil, do Sofitel? Foi onde o Fabrice LeNud começou a mostrar seu trabalho.
29/03/2009 às 12:44
Julinho,
É isso mesmo, mas os croissants dele, não são tão bons quanto os de lá.