Dia dos pais, aqui em casa, comemoramos na sexta.
No domingo, dia oficial, os restaurantes são cheios e chatos. Resumo: comemoramos na sexta.
Onde? Pensei e me dei conta de que nunca fui com minha filha a um de meus restaurantes favoritos. Meu francês favorito.
Vou lá desde que abriu, ainda em outro endereço. Tem a única sommelière que faço questão de consultar. Perdi a conta das visitas que já fiz. E por coincidência, e por incrível que pareça, nunca fui com minha filha. Estava decidido: Ici.
Casa cheia; serviço um pouco apressado, mas correto; couvert agradável. Os pasteizinhos faziam parecer até que a comemoração era para Lia. Não era, era para mim.
Pedimos clássicos: confit de pato e cassoulet.
Na sobremesa, outros clássicos: profiteroles, mil-folhas, tortinha de chocolate amargo.
A sommelière, uma pena, não estava; então, eu mesmo escolhi o borgonha Marsannay Les Vaudenelles, que tinha sobrepreço justo.
Tudo ótimo, claro. Tudo clássico.
Porque dia dos pais tem que ser assim, nada diferente dos outros. Uma comemoração que não o distinga do quotidiano regular e feliz que vivo com minha mulher e minha filha há – nossa! – dez anos.
Sei que é papo de pai. Mas voltei para casa certo de que tinha feito uma boa escolha. Também do restaurante.
Rua Pará, 36
Tel. 11 3257 4064
Como chegar lá (Guia 4 Cantos): Ici Bistrô
14/08/2009 às 14:58
Olá Comilão, tudo bem?
Não teria o que comentar a respeito do texto, mas depois de lê-lo alguma coisa ficou a intrigar-me. Voltei e reli,a parte final diz tudo, inclusive sobre seu paladar . Vai ser difícil você achar qualquer comida ruim, este é um detalhe de sua vida sem a menor importância. O tempero e o sabor que compõem seu cotidiano são cinco estrelas. Não tem como competir.
Abraços
15/08/2009 às 12:00
Ricardo,
tudo bem?
Obrigado pelo comentário.
A comida tem importância grande.
Mas claro: viver com minhas meninas é incomparável.
Abraços!