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Três bons doces do Arturito…
O brioche com Cointreau talvez não vencesse uma disputa pelo melhor pain perdu ou similar da cidade, mas não faria feio. Ele traz açúcar queimado (ou “dourado”) por cima e vem acompanhado de um bom mascarpone e de pêssegos (deliciosos, diga-se de passagem) em conserva.
A mousse de chocolate Valrhona é suave e tem sabor intenso. Os biscoitinhos circulares que a acompanham (“shortbreads”) são delicados e levam uma pitada de Maldon. Muito bom, embora eu tenha que confessar que preferiria um chocolate um pouco mais amargo.
A pêra caramelizada de Amaretto é outro caso sério… Ela chega sobre saboroso creme de baunilha e massa circular crocante de sementes.
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Simplicidade devia ser regra. Até porque ela costuma desembocar em bons resultados.
No cardápio do Zucco, me chamou atenção o cesto de massa doce com figos flambados no balsâmico. Pedi, claro.
A massa era inexpressiva, mas a grande decepção ficou por conta da desnecessária presença de creme e de sorvete no prato. Os sabores do figo e do balsâmico foram abafados e o doce ficou pesado.
Fizessem simplesmente uma cestinha de massa com figos flambados no balsâmico, como prometia o cardápio, e poderia dar numa ótima e suave sobremesa.
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Dois ótimos doces do Così…
O tiramisù de frutas vermelhas já é um clássico do cardápio, mas o queijo agora está mais balanceado, combinando com as muitas e variadas frutas, sem se impor a elas.
E o “pêssego afogado” vem inteiro e com a boa doçura natural da fruta. Chega mergulhado na calda de vinho branco e acompanhado de sorvete de manjericão. Muito, muito bom.
29/10/2009 às 17:45
tudo bem?
sou completamente alucinado pela pera do arturito.
acho que mataria por ela!
abração!
30/10/2009 às 10:17
Julio,
tudo bem?
Mais provei do que comi, e é ótima mesmo, mas ainda prefiro a profiterole…
Abraços!
02/11/2009 às 10:41
OT: oi alho, eu sigo vc no twitter e vi q vc tem usado bastante a sua máquina de pão. a gente tem uma (meio velhinha já…) e há muito tempo não usa por falta de idéias. por sua influência queria voltar a usar. vc tem alguma recomendação? obrigada.
02/11/2009 às 16:33
Raquel,
tudo bem?
Não entendo muito de pães. Uso o livrinho que veio com a máquina, “O livro dos pães” da Larousse e uma ou outra receita que pesco na rede.
Mas é preciso fazer ajustes e adaptações nas receitas. Isso é o paladar que determina, conforme se vai testando e provando.
Também é bom prestar atenção às farinhas, variando o tipo para acertar a textura e a leveza e não enjoar do pão. Em alguns supermercados de SP, dá para achar muitos tipos diferentes. Da branca, prefiro usar a 0 ou 00 italianas (a maioria das brasileiras é 1 e só alguns centavos mais barato): o pão fica mais leve e “aerado”.
A prova dos nove é sempre o gosto.
Boa sorte!
Abraços!
03/11/2009 às 09:32
valeu! vou desaposentar a máquina e tentar algumas coisas e depois conto se ficou legal.
03/11/2009 às 09:52
Conte, sim, Raquel.
Abraços!