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Breves

22/07/2009

 

* Já faz umas semanas que provei os novos vareniques do AK. Novos no cardápio. Mas tradicionais. Um pouco mais pesados – como era de se esperar – mas com a batata saborosa e delicada. Sem contar o gosto da tradição. Abri o almoço com o incomparável guefilte fish da Cecília e fechei com um doce que nunca tinha provado: o philó strudel. Delicioso.

* O Saj é uma boa surpresa. Árabe de destaque. A comida não é a da Tenda do Nilo, claro. Mas quase tudo estava muito bom. E o espaço é bonito e agradável. O falafel destoou: homogeneizado demais e massudo, tinha gosto indefinível. Os sucos especiais (romã e damasco), também: doces para cachorro, caros e sem graça. Já as pastas e a esfiha estavam ótimas. Esfiha úmida por dentro e crocante por fora, massa no ponto e recheio saboroso. O kibe de peixe (com passas e pinoli) é uma ótima idéia e tem um aroma delicioso do pescado (embora o sabor do peixe pudesse ser mais destacado). Nada, porém, se compara ao pão Saj. Temperado sem ser forte demais, textura ótima, delicioso. Comemos muito (duas pessoas) e pagamos a espantosamente baixa conta de 89 reais.

* Que o Aizomê é dos melhores restaurantes japoneses de São Paulo não se discute. E, do mesmo jeito que a cavalo dado não se olham os doentes, a gentileza feita não se fazem reparos. No entanto… Fomos comemorar o aniversário de uma amiga lá. Quatro adultos, três crianças. Para as crianças, um bom grelhado, sushis e sashimis. Para os adultos, a degustação completa. Depois de pratos gostosos, mas um pouco irregulares e sem muita articulação, o garçom anotou nossos pedidos de sobremesa (incluída na degustação) e saiu. Logo depois, trouxeram um bolinho simpático e gostoso de aniversário para nossa amiga. Os garçons participaram do parabéns e todos ficamos sorridentes e agradecidos. Comemos e gostamos do bolo. E nossas sobremesas? O garçom explicou: “achei melhor cancelá-las, uma vez que viria o bolo.” Sei: parece mesquinharia reclamar por terem trocado quatro sobremesas pagas (cujo valor não foi descontado do preço geral da degustação) por um bolo que deu uma fatia fina para cada um dos sete. Mas será que não valeria a pena nos consultar antes para saber se, apesar de recebermos a gentileza da casa (que, repito, adoramos), também não queríamos nossas sobremesas?

* Fui provar os arancini do Zena Caffè num final de tarde gostoso. O espaço é muito agradável e o serviço, apesar da jovialidade e da inexperiência dos garçons, é bastante gentil. Claro que precisa de ajustes (por exemplo: não responder à perguntar se tem vinho em taça dizendo que “sim, temos um montepulciano, um cabernet sauvignon chileno e outro, orgânico, argentino”), mas funciona bem. Me decepcionei, porém, com os arancini. A porção com seis pequenos é bonita e tem preço honesto. Talvez também seja excesso de tradicionalismo siciliano meu, mas não me agradou o funghi misturado ao arroz e o achei pouco temperado, carente de sal e de sabor. Se o arancini decepcionou, a boa surpresa foi a Sacripantina: úmida, saborosa, macia, bem integrada. Uma delícia.

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