Qual é seu sushi favorito?
O Prêmio Paladar deu a vitória ao Shin-Zushi.
A Veja SP Comer & Beber indicou o Aizomê e o Kinoshita – embora não fosse só o sushi que estava em jogo.
Pessoalmente, nunca comi um sushi em São Paulo superior aos do Jun.
Mas o que está na minha memória agora é o de uni que comi ontem à noite no Shin-Zushi. Ai, ai.
09/04/2009 às 16:01
Hoje meu sushi favorito é o do Sendai, na Rua da Glória.
Abraço!
09/04/2009 às 19:53
Boa pedida, Julinho.
Faz tempo que não vou lá.
Mas tenho boas lembranças.
Abraços!
09/04/2009 às 20:49
Eu não consigo ter esse amor pela comida japonesa que hoje se tem por aí .Concordo com vc., quando me arrastam em S.Paulo para comer sushis ,os do Jun foram os que mais me agradaram.No entanto ,certa vez uma amiga me preparou ovas de tainha num caldo de limão,manteiga ,molho de Worcesterhire e ketchup de nozes ,eu perguntei se tinha influência oriental ,mas quando ela me falou dos ingredientes ,eu pensei que o prato fosse inglês ,ela retrucou e disse que a receita era americana.Bem, o prato tinha um gosto fantástico ,colocava qualquer japa no chinelo .Tudo isso é para dizer que o ocidente se movimenta a mil e a comida japonesa está parada há dois mil anos.
09/04/2009 às 21:04
Eu sou apaixonada pelo Shin Zushi, sempre achei o melhor sushi e sashimi de SP!
Nao é a toa que vai a colônia oriental em peso e o cardapio é em japones e ingles !!
Edson Yamashita, sushiman do Shin Zushi é um mestre!
Jun e Murakami que me perdoem, mas a Sra. Miyuki mantem a tradição e a qualidade sem estrelismo!!
09/04/2009 às 23:39
Joaquim,
tudo bem?
Há muitos restaurantes japoneses em São Paulo e a maioria deles é horrível.
Mas alguns bons fazem a diferença. E mostram o peso da tradição e a possibilidade, ocasional, de atualizá-la.
Carola,
podíamos ter combinado, então, para irmos juntos ao Shin.
O sushi de sardinha também estava ótimo.
Abraços para o Joaquim e para a Carola!
10/04/2009 às 10:52
Acho que o Shin-Zushi tem o peixe mais fresco de Sampa. É impressionante.
Na questão das ovas, não conheço ninguém que trate do assunto com tanto carinho, técnica e talento como o Murakami.
Mas, entre mais de 800 restaurantes japoneses, temos no máximo, 10 bons. E já tá bom.
Abraços.
10/04/2009 às 11:24
Julinho,
é verdade: são poucos os bons, proporcionalmente à quantidade existente.
A praga do rodízio (e, mais recentemente, do temaki) se propagou. Sem contar a absoluta hegemonia do trio atum/salmão/peixe branco genérico.
Mas esses dez são bons mesmo.
Você sempre fala, em seu blog, do Kabura (não para sushi, claro). O Kabura é de fato maravilhoso.
Faz algum tempo que não vou lá. Mas ele foi, durante décadas, o meu favorito.
Trabalhei muitos anos nas Perdizes. Saía de lá e ia para o Kabura umas duas vezes por semana. Uma delícia.
Abraços!
11/04/2009 às 17:50
Existem ao menos duas grandes classes de sushi em São Paulo, os tradicionais “niponizados”, como o Shin-Zushi, e os californizados. São tão comparáveis como pudim de creme com e sem leite condensado. Deveria haver duas modalidades de premio. O Shin certamente se destaca entre os poucos nipônicos tradicionais.
11/04/2009 às 18:57
Carlos,
obrigado por seu comentário.
É verdade. E acho que em ambos temos algumas (poucas) boas opções.
Não sou tradicionalista a ponto de acreditar que devemos nos manter presos ao modo tradicional. Embora um Edomae, com arroz quentinho, não seja de se jogar fora.
A prova dos nove (e, claro, não só para japoneses) é a qualidade dos ingredientes e do preparo.
Abraços!
12/04/2009 às 06:59
Sim, também acho que o tradicionalismo não é critério decisivo em nada. Em geral talvez seja o contrário. Mas é preciso clareza nos critérios da crítica, se ela pretende orientar o leitor. Os jornais, contudo, optam pelos caminhos mais fáceis e óbvios – o que em muito valoriza blogs como o seu.
abraços.
12/04/2009 às 09:34
Joaquim, sushi, do jeito que a gente conhece hoje em dia não tem 200 anos, é mais novo do que muita comida brasileira até… Existe muita comida milenar no Japão, mas a grande maioria, a parte mais popular, é fenômeno recente, com grande influência ocidental e chinesa.
Concordo que a culinária japonesa no Brasil não tem nenhum representante a altura dos grandes restaurantes do Japão, no máximo eles conseguem fazer uma boa comida caseira. Alguns como o shinzushi conseguem fazer um bom sushi.
Uma maneira de se conhecer um pouco da cozinha japonesa moderna é dar uma olhada nas revistas de culinária japonesa de algumas lojinhas da liberdade. Daí se percebe que não é a toa que Tókyo tem o mais estrelas michelin do que qualquer cidade do mundo.
Bom, quando os franceses descobriram 5% da culinária japonesa eles criaram a nouvelle cuisine. Acredito que a próxima revolução surgirá quando o ocidente descobrir 1% da cozinha chinesa… ou mais uns 10% da japoensa.
Abraços!
12/04/2009 às 09:51
Marcelo,
obrigado por seu comentário.
Nunca fui à Tóquio – o que espero compensar um dia.
Nós continuamos isolados e ignorantes do que ocorre do outro lado do planeta (às vezes, até bem mais perto).
Ao ler seu comentário, lembrei-me de alguns relatos de viajantes gastronômicos sobre o espanto diante da comida japonesa: desde textos literários e jornalísticos até as histórias de um amigo que foi para lá há poucos anos.
Sim, temos que descobrir.
Abraços!
13/04/2009 às 09:57
Obrigado, Carlos.
Nossos blogs – o seu mais, inclusive (e óbvio).
Mas acho que há crítica boa nos jornais e revistas – talvez sejam poucos os nomes, mas muito sérios.
Abraços!